X-men: como fazer um reboot de franquia
Por Bernardo Queiroz e Kássia Alcântara
Para o Acerto de Contas
É divertido quando nos surpreendemos ao entrar no cinema, especialmente quando, no caso do que ocorre comigo e com Kássia, assistimos a filmes, muitas vezes, por pura obrigação. Eu entrei para ver X-men: Primeira Classe, com isto em mente. Andava desgostoso com os mutantes no cinema desde X3, inclusive somado ao sofrível Wolverine: Origens.
Esperava a mesma pobreza organizada por Bryan Singer, que conseguiu fazer um filme sem sal sobre o super-herói pai de família irresponsável em Superman, o Retorno.
Enfim, tinha tudo para dar errado.
Mas nāo deu. Primeira Classe é um fime redondinho, como foi X2 nos bons tempos de Singer. Aprendendo os truques de Christopher Nolan, o diretor Mathew Vaughn nos leva aos anos 60, onde um jovem Charles Xavier começa a reunir mutantes para conter uma ameaça global.
James Mccavoy está confortável na pele do telepata mutante. Da mesma maneira, Michael Fassbender encarna o jovem Magneto numa procura por vingança contra os Nazistas responsáveis pela morte e tortura dos seus entes queridos num campo de concentração de Auschwitz. Os dois acabam se encontrando quando a CIA descobre os planos de um grupo de mutantes malignos liderados por Sebastian Shaw, interpretado por um Kevin Bacon que claramente se diverte no papel.
A solução: reunir um grupo de jovens mutantes. A transmorfa Mística, o acrobático Fera, a moça fada Angel, o explosivo Destrutor, o adaptável Darwin, e o barulhento Banshee são a última esperança para impedir que a crise de mísseis de cuba se torne algo ainda pior.
A abordagem histórica faz muito bem a estilística do filme, dando para ele uma estética meio James Bond, com créditos estilo Austin Powers. É uma época em que os vilões têm a obrigação e o direito de serem estilosos. As roupas e cenários fazer referência a esta época antes politicamente correto. Lá, as pessoas ainda fumam!
O filme tem um compasso rápido, onde muitas coisas acontecem num período de tempo bastante curto, o que mantém a ação veloz e furiosa e contém o excesso de melodrama teen que poderia vitimar esse tipo de filme, como aconteceu com Superman do Singer.
X-men: First Class apresenta um roteiro razoável, um excelente trio de personagens principais – Maccavoy, Fassbender e Bacon – e não se leva a sério demais para isto ser um problema. Grata surpresa!
ps – Estamos de volta depois de um longo período afastados. Desta vez teremos mais comentários sobre filmes e vamos deixar de lado o formato de programação. Fique atento que a qualquer dia e hora estaremos por aqui! Também estamos preparando nossa chegada às redes sociais. Avisaremos. Esperamos continuar contando com a participação!
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Como você falou, não esperavamos muito desse filme, mas ai que nos surpreendemos, do início ao fim, uma história bem contada, bem dirigida e bem trabalhada, com efeitos visuais bem feitos. Resumindo, muito bom…
Wolverine: Origens sofrível????
Você só pode estar de brincadeira, o filme do Wolverine foi um dos melhores, só perde para esse novo, o First Class…
RAUL JULGMANN, ESTÁ CHEGANDO PARA CONSERTAR TUDO, OS VERDADEIROS FICHAS LIMPAS…. OS COMUNISTAS FRUSTRADOS, PARCEIROS DE SERRA CEGA, FHC, FERREIRA GULLAR, MAS, SILVIO COSTA CONHECE VOCÊS… RAUL. OS CARAS DE ÓLEO DE PEROBA NÃO DESISTE MESMO.
É VERDADE? ESSES POLÍTICOS CÍNICOS SÃO INSISTENTES.
O PEITO É BOM, E TEM MUITO LEITE!!! PERGUNTEM A PALOCCI.
TAmbém não achei o Wolverine sofrível.
Gostei do retorno da coluna ao blog
Dirceu e Henrique,
Eu penso nele como um filme sofrível em relação ao que ele poderia ter sido sim. O Wolverine tem muitas histórias interessantes dele na época moderna sem precisar contar DE NOVO a origem do herói.
Depois de KIll Bill, eu consigo claramente ver Tarantino pegando um filme do Wolverine para dirigir as sagas dele que ocorrem no japão. Mas aí eu acordo de manhã e descubro que foi só um sonho mesmo
Bernardo,
Realmente, Tarantino e Wolverine seria fantástico.
Concordo que o Wolverine têm muitas histórias interessantes. Muitas mesmo.
Porém, eu achei legal o que foi feito para contar a origem do herói. Afinal, em qual outro filme foi apresentado isto?
Dirceu, este filme do Wolverine foi parte de um movimento dentro da própria editora para refazer a origem do herói, mas uma das coisas mais legais do Wolverine nos outros 2 filmes (X1 e X2) é justamente o passado dele ser envolto em mistério. Tanto é que algumas coisas apresentadas não batem com o que foi dito em X1 e X2. Não vou entrar em detalhes, mas tem uns erros de continuidade horríveis.
Raul Jungman é X Men é ?
Ele se transforma em o que ?
O que ele tem a ver com esse comentário do filme?
Perceba que trata-se da mesma pessoa. Escreve 6 minutos depois do primeiro post e em capslock. uhauhauha.
Vou assistir. Esse e Thor.
Depois faz uma avaliação sobre thor.
aBçs.
que se trata*
Bernardo e Kássia, eu também gostei muito desse novo X-Men, mas gostei de todos os outros 4. A única coisa que me incomodou – ainda que isso acontecesse nas HQs – foi a incompatibilidade desse filme com os demais.
A linha temporal deste filme é totalmente incompatível com X-Men 3 e claramente incompatível com X-Men 1.
Fora isso, um bom filme.
Aos dois, que bom que voltaram a escrever no Acerto de Contas.
Márcio, acredito que a Fox tá apostando o First Class como um tipo de Reboot da série. Fiquei esperando ver o Nick Fury aparecer em algum momento.
Abraços
Eu acho esse negócio de Mutantes uma tabacudice sem igual.
Tabacudice é comentar sobre assuntos que não tem interesse. Isso se chama trolar, Mr. Troll.
Bang! Dá zero pra ele
Tb achei o filme bem legal, mas já esperava algo decente pelas críticas que li antes de assisitr.
É interessante ver como as grandes produtoras lidam com os fãs de hqs, e principalmente como certos diretores sem noção querem reinventar a roda, mudando hisórias que já fazem sucesso como X-men, para “ficarem de mais fácil compreensão” honestamente isso me cheira mais a ego de diretor falando mais alto. Ainda não assisti O First Class mas tenho esperanças que possa ter atuações melhores que a sofrivel Tempestade de Hale Berry, ou alterações drásticas nos poderes dos personagens como Jean Grey virando uma Fênix negra que mais parece alguém que fugiu de um filme de terror.